sábado, 7 de agosto de 2010

Explicando os termos: desbloqueio, hack, jailbreak, root access, sim unlock, etc.



Começando pelos termos mais genéricos, que podem querer dizer coisas diferentes, estão o desbloqueio ou unlock, em inglês, para quem busca por aí. Desbloquear um celular, geralmente é o que se faz para usá-lo com um chip de outra operadora. As operadoras vendem celulares bloqueados para desestimular os compradores a mudar para um concorrente, dificultando o processo.



Esse é o tipo de bloqueio mais comum e conhecido pela maioria, que também é conhecido na internet como SIM unlock, pois o chip tem o nome "oficial" de SIM card. Os termos unlock e desbloqueio também são usados para liberar alguns smartphones para que possam usar aplicativos diferentes. Veremos mais detalhes nos termos mais específicos abaixo:



hack_nokia- Hack: o termo é conhecido para computadores, principalmente par a internet. Mas os celulares também são hackeados, até porque, em maior ou menor grau, são computadores. Vários dos procedimentos citados nesse artigo são "hacks", embora esse termo seja usado mais para smartphones com os sistemas operacionais Symbian, BlackBerry e Windows Mobile.stormwithlock



Em geral o hack é feito nesses smartphones para poder usar aplicativos que não têm algum requisito exigido pelos fabricantes, como uma assinatura digital. O termo não costuma ser usado para falar do desbloqueio para o uso em outras operadoras.



t715_debrand1- Debranding: esse é um tipo de hack que independe de marca ou sistema operacional do celular. Ele é feito para tirar as personalizações feitas pelas operadoras de telefonia. Já teve um celular com vários ícones, atalhos, aplicativos e papéis de parede da sua operadora? É esse. Ele está "marcado" pela operadora. O pior dos casos é quando a operadora faz o "branding" do aparelho não só para destacar sua marca, mas também vetando o uso de algum recurso, como já aconteceu com o Bluetooth aqui no Brasil. Esse é o principal incentivador para se fazer um debranding.



- Jailbreak: esse é o termo que ficou cunhado para o iPhone, da Apple. A empresa vende seus celulares principalmente por acordos com as operadoras, assim, esses aparelhos são quase sempre bloqueados para impedir o uso de um chip de outra empresa. Isso afeta mais a vida de quem mora em países onde uma ou poucas operadoras têm o iPhone (ou onde nem vendem o aparelho), já que elas querem comprá-lo para usar com seu chip e se ele funciona só na concorrente, não dá.iphone-dual-boot



O outro bloqueio do iPhone é para a instalação de aplicativos. A empresa tem a Apple Store, que é a fonte oficial de programas para o celular. Com isso, eles ganham mais dinheiro e controlam a qualidade dos aplicativos, embora com muitas controvérsias. O jailbreak também serve para liberar o iPhone para a instalação de aplicativos, jogos, etc. baixados de outros lugares na internet. Existem formas diferentes de fazer o jailbreak no iPhone e nem sempre a forma escolhida tira o bloqueio para outras operadoras e para aplicativos, podendo contemplar apenas um deles.



dualboot-mobile-phone-with-android-and-windows-mobile- Root access: esse é o processo para poder instalar aplicativos diferentes nos celulares com o sistema operacional Android. Algumas vezes o sistema não permite que um aplicativo acesse algum recurso ou função do telefone, então temos que ter acesso à raiz (root em inglês) do Android para poder liberar a função e usar o aplicativo. Também não se aplica ao bloqueio para uso em outras operadoras.



Alguns mais radicais trocam todo o sistema operacional do celular, usando uma versão mais moderna do que está instalado ou até mesmo colocando um sistema diferente, como esses caras que instalam o Android em celulares que originalmente usam Windows Mobile.



Esses procedimentos em geral são feitos ligando o celular ao computador e acessando seu sistema através de programas específicos para cada fim. Eles não são recomendados pois mudam a estrutura do aparelho que foi feito por especialistas, em muito tempo de estudo, planejamento e testes. Você pode arriscar, mas pode ficar com um aparelho que funciona mal, não faz o que devia ou até inutilizar o celular.



Outra coisa que se deve observar é que, justamente por ser uma coisa "alternativa", um programa baixado da internet pode ter sido feito para fins maliciosos, estragando seu aparelho e/ou roubando informações dele e de seu computador, sem ter uma grande empresa que responda por isso.

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